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Moro. O caçador de Corruptos do PT

Revista dos EUA põe juiz Moro entre os 'caça-corruptos' da América Latina

Reprodução
Revista "Americas Quartely", que destaca Sérgio Moro entre os "caçadores de corruptos" da América Latina
Capa da revista 'Americas Quartely' com Sergio Moro e outros 'caça-corruptos' da América Latina
A última edição da revista "Americas Quartely", publicada pela Americas Society/Council of the Americas, é dedicada ao combate à corrupção em países da América Latina.
Entre os destaques está o juiz Sergio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato no Paraná, que aparece caracterizado como um "caçador de corruptos" –a revista traz ele ao lado do promotor colombiano Iván Velásquez e da procuradora-geral da Guatemala, Thelma Aldana, ao estilo dos personagens do filme "Os caça-fantasmas".
Fundada em 2007, a "Americas Quarterly" é focada em política, cultura e negócios da América Latina. A publicação tem tiragem de 17 mil exemplares é distribuída a universidades, políticos, executivos e grandes empresas. Fernando Henrique Cardoso participa do conselho editorial, assim como Ernesto Zedillo, ex-presidente do México, e Ricardo Lagos, ex-presidente do Chile.
A publicação afirma que uma nova geração de juízes, procuradores e ativistas da América Latina faz "progressos extraordinários" contra a corrupção na região, não importa o quão poderosos são os investigados.
No Brasil, a Lava Jato –que apura um esquema de corrupção na Petrobras– investiga grandes empresários, políticos e ex-diretores da estatal, muitos deles presos preventivamente e vários já condenados.
"Se este combate [à corrupção na região] continuar, ficará como uma das mais importantes mudanças para a América Latina no século 21", diz a publicação.
ESTRELA
O texto sobre Moro –assinado por Matias Spektor, doutor pela Universidade de Oxford, professor de relações internacionais na FGV e colunista da Folhaafirma que o juiz é "uma estrela", mas que não pode ser considerado o "salvador do Brasil" porque as vitórias dele são parte de um longo e doloroso processo de reforma democrática que começou com o fim da ditadura militar.
Segundo a revista, o juiz teve acesso a instrumentos legais criados no período, mas ressalta que só alguém com "sua mistura de criatividade, inteligência e meticulosidade" poderia usar o pleno potencial de tais instrumentos.
A reportagem destaca a equipe que compõe a Lava Jato, "com experiência e habilidade para navegar o sistema legal bizantino do Brasil", e lembra que a operação tem sido alvo crescente de críticas, como a manutenção de prisões de investigados.
"Independentemente do resultado, no entanto, o movimento de Moro foi indiscutivelmente positivo", diz.
Na apresentação das reportagens sobre os destaques da edição, a revista diz estar "maravilhada" com os "caça-corruptos". "E nós esperamos que eles continuem a ter grande sucesso", afirma. 
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